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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Agradecimento e Feliz 2010!


Agradecer de coração é apenas um ato simbólico, principalmente considerando tudo que foi possível realizar e conquistar graças a esta equipe de jovens arquitetos e estudantes que integram e participam de alguma forma da TERRA. Estamos construíndo algo juntos, muito além de projetos e serviços, um processo, uma jornada que não tem fim, mas muitos portos interessantes e desafiadores. Queremos muito mais que criar bons projetos, queremos pensar algo diferente, algo inteligente, algo leve, inovador e simples, soluções que tenham como foco a harmonia entre homem e natureza e estejam em consonância com as necessidades e expectativas das pessoas neste século XXI. Humildemente sempre curiosos, querendo aprender mais, descobrir coisas novas, ir além da rotina e processos ultrapassados, a aventura está em descobrir, criar, buscar compreender a estrutura das coisas, sua lógica, sua essência...

Acima de tudo, muito obrigado a todos os parceiros e amigos da TERRA, por seu comprometimento, idealismo, profissionalismo e amizade. Feliz 2010 para todos nós e que possâmos estar à altura dos desafios que se apresentam e celebrar cada nova conquista, cada novo passo à diante... juntos e felizes!

Até lá curtam e aproveitem as merecidas férias!

Terra Arquitetura e Planejamento

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Imagens"Master Plan" dos jogos olímpicos Rio 2016























Presente de Grego enviado pelo Correio!



Trata-se de um crime contra a paisagem urbana e a arquitetura de Blumenau, não podemos deixar de nos manifestar contra este presente de grego, dado a nós pela Empresa Brasileira de Correios. É lamentável que em pleno século XXI ainda tenhamos essa anti-cultura de projetar e CONSTRUIR um proto-pseudo-enxaimelado no centro de nossa linda cidade de colonização original predominante alemã. Claro que não podemos esquecer que tal colonização faz parte do passado, que deve ser respeitado e admirado, mas muitas outras ricas culturas se somaram a alemã para compor a identidade cultural de Blumenau, italiana, nordestina etc. De qualquer modo devemos repudiar de forma veemente soluções como a do novo prédio dos Correios, porque fere nossa identidade, mancha a paisagem urbana, cria uma falsa referência e confunde as pessoas porque não se trata de técnica construtiva enxaimel e nem tem referência com nenhuma arquitetura ou qualquer coisa que as pessoas conheçam ou se lembrem. A implantação é muito ruim, pois está grudada na calçada, que já é apertada; está um pouco elevado, impedindo o fluxo natural e direto e a relação dentro-fora, detonando a escala humana e a possibilidade de perspectiva, ou seja, das pessoas olharem e compreenderem o edifício, o objeto construído, que deve compor com a paisagem do entorno, enriquecendo-a. Não é o caso. Algumas paredes tortas e enviesadas, telhadinhos como se fossem apêndices sem sentido e aberturas pequenas e repetitivas compõe esse disparate arquitetônico que nos foi dado de presente. É preciso sair dessa postura aculturada e pensar o futuro, afinal, olhar pra frente é um dos principais componentes e alimento da cultura de um povo. Tudo só faz sentido, inclusive conhecer, estudar e respeitar o passado se for para caminhar para frente de uma forma melhor e mais equilibrada... Em pleno século XXI já está na hora de superarmos esse complexo de mundo da fantasia, vivendo de referências antigas e ultrapassadas, que já passaram. Para garantir um futuro melhor, pensando inclusive soluções ambientais e urbanas para diminuir o risco de novos desastres, tornando mais equilibrada a relação do homem com a natureza no Vale do Itajaí, passa necessariamente por uma nova forma de pensar, mais arejada, mas democrática, mais tolerante. Fundamentalmente com o novo como referência. A base disto deve ser a compreensão de nossa história, nossa cultura, nossa arquitetura e urbanismos anteriores, e não simplesmente, de forma alienada oferecer cópias mal feitas, que não atendem mais às necessidades e expectativas da sociedade do século XXI.


Christian Krambeck
Arquiteto e Urbanista, profissional liberal e professor universitário.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

single hauz - habitações singulares



Este objeto no meio da paisagem que lembra vagamente uma tabuleta é na verdade um projeto arquitetônico dos polacos Front Architects que se destina a ser implantado em qualquer local: na cidade, na planície, na montanha, num lago, etc. É como uma estaca que se crava no solo, em terra firme ou na água. O conceito denomina-se Single Hauz - literalmente, habitação para uma pessoa - e pretende preencher uma lacuna ao nível da oferta de habitações para solteiros, um grupo social cada vez maior nas sociedades ocidentais.
É uma proposta singular e arrojada. À primeira vista pode parecer tecnicamente inviável, sobretudo no que toca à estabilidade de um grande volume apoiado num pilar de betão face ao vento ou a possíveis sismos. Essa é, no entanto, a questão mais pacífica (vejase, a propósito, a espantosa estrutura da Fábrica Johnson de F. Ll. Wright, de 1936). Mais importante é saber como se articula com as diversas infraestruturas próprias de uma habitação moderna - acessos, água, electricidade, esgotos - bem como o seu posicionamento relativamente a outros equipamentos. Neste aspecto é mais controversa.

Se, porém, o actual modelo social e urbano estiver em colapso - e muitos pensam que está - então será necessário encontrar alternativas ao nosso modo de vida. Viver só será então uma opção; dispor de pouco espaço um constrangimento, trabalhar à distância um hábito, habitar uma casa auto-sustentável uma necessidade. Neste prisma, a Single Hauz não se torna somente interessante como também visionária.




domingo, 6 de dezembro de 2009

Arquitetura Aquática Século XXI!


Um arquiteto francês apresentou publicamente o protótipo do que deve ser o primeiro navio vertical do mundo e que deve possibilitar ao homem uma nova maneira de explorar o fundo do mar. Jacques Rougerie, de 64 anos, diz que sua invenção, uma estação oceanográfica batizada de SeaOrbiter, será realidade "em um futuro próximo".

Ele afirma já ter metade dos 35 milhões de euros necessários para a construção da estrutura, que, ao contrário das atuais estações submarinas, será móvel e poderá navegar pelos oceanos.

"Atualmente, os oceanógrafos só podem mergulhar por curtos períodos de tempo e depois têm de ser trazidos para a superfície. É como se fossem levados para a Amazônia e depois tirados de lá em um espaço de uma hora", comparou. "O SeaOrbiter vai oferecer uma presença móvel permanente com uma janela para tudo o que está abaixo da superfície do mar."

Plataformas
Segundo o projeto de Rougerie, a estação terá 51 metros de altura e contará com uma parte submersa e outra para fora da água. Equipamentos de navegação e comunicação ficarão acima da superfície, juntamente com uma plataforma de observação.

Os cientistas viverão debaixo d'água e haverá uma plataforma pressurizada de onde mergulhadores poderão partir em missão. O projeto conta ainda com a consultoria de Jean-Loup Chrétien, o primeiro astronauta da França, que está envolvido no design da estação.

O sistema anti-colisão da estrutura é baseado no que é atualmente utilizado na Estação Espacial Internacional. Rougerie, que dirige um carro-anfíbio, vive e trabalha em um barco e já passou 70 dias em uma expedição submarina, disse que as chances de o SeaOrbiter ser realmente construído "são de 90%".

Um grande estaleiro francês já assinou sua participação no projeto, que também ganhou o apoio do presidente francês, Nicolas Sarkozy.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4130141-EI238,00-Primeiro+navio+vertical+do+mundo+explorara+o+fundo+do+mar.html

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Christian Krambeck palestra na 4a Conferência Nacional das Cidades do Alto Vale.





No dia 19 de novembro, o arquiteto da Terra Arquitetura, Christian Krambeck esteve ministrando palestra técnica sobre os 4 eixos estruturadores da 4a Conferência Nacional das Cidades, na cidade de Presidente Getúlio, à convite da Associação de Municípios do Alto Vale do Itajaí.

O Lema da Conferência é: “Cidades para Todos e Todas com Gestão Democrática, Participativa e Controle Social”. E o Tema : “Avanços, Dificuldades e Desafios na Implementação da Política de Desenvolvimento Urbano”.

O debate está estruturado a partir de quatro eixos temáticos:

1 - Criação e implementação de conselhos das cidades, planos, fundos e seus conselhos gestores nos níveis federal, estadual, municipal e no Distrito Federal;

2 - Aplicação do estatuto da cidade e dos planos diretores e a efetivação da função social da propriedade do solo urbano;

3 - A integração da política urbana no território: política fundiária, mobilidade e acessibilidade urbana, habitação e saneamento; e

4 - Relações entre os programas governamentais - como PAC e Minha Casa, Minha Vida - e a política de desenvolvimento urbano.

Foi uma experiência muito interessante e a participação da comunidade, políticos, técnicos foi intensa, uma grande possibilidade de trocas e aprendizagem, principalmente porque estamos estruturando nossa empresa para atender os municípios de pequeno e médio porte nas seguintes áreas: planejamento urbano, gestão pública, habitação social, desenho urbano e projetos arquitetõnicos de equipamentos públicos.